Nas ruas das grandes cidades / Eles estão.
Em todo lugar, pedalando duro a todo vapor, para levar tudo a tempo, e chegar primeiro de volta ao ponto para coletar novas entregas, essas são as rotinas de quem vive por as ruas das grandes capitais do Brasil e do mundo. No Rio, os trabalhadores informais com motocicletas e bicicletas se concentraram pela manhã na Candelária, no Centro. Com muita buzina, eles se encaminharam até a sede do Ministério do Trabalho no Rio, também no Centro. Muitos fizeram transmissões nas redes sociais com os celulares em busca de apoio. Nossa pauta principal é o aumento dos valores por entrega. Queremos que os aplicativos tenham um valor mínimo igual. Além disso, estamos pedindo o fim dos bloqueios injustos, em que não temos nem direito de resposta. A grande maioria é bloqueada (pelas plataformas digitais) sem nem saber o motivo. Os aplicativos também costumam bloquear os entregadores que fazem manifestação. Não é fácil diz entregadores, está se expondo na ruas, sem apoio de ninguém, sem mesmo um bebedouro para tomar uma água, nem quem ofertem um cafezinho preto e puro, é muito sofrido lidar com tudo isso, mas melhorias não se ouve falar de nada de bom para nós entregadores. Correm milhões de quilômetros por dias, sem mesmo ter dinheiro para comprar sua comida, muitas das vezes levam de casa a marmita e comem fria nas praças e nas ruas da grande cidade onde trabalham, não moleza não é que temos que trabalhar para garantir o sustento de toda a família. Depois ainda há quem diga que os governantes estão pagando auxilio para o país virar onda de vagabundagens, mas nós trabalhadores estamos na rua pós não tivemos direito ao beneficio do governo não.
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